Trampolins

Este desporto espectacular permite ao ginasta atingir alturas superiores a 7 metros, executando múltiplos mortais e piruetas. O Trampolim é visto como um desporto por si só estando incluído no programa olímpico, no entanto constitui também um excelente método de treino para outras actividades.

O Trampolim pode ser visto como um desafio entre o homem a própria gravidade. No passado algumas civilizações desenvolveram diversos métodos para voar sendo a mais conhecida aquela em que usavam peles de animais como plataforma para enviar para o ar o executante, conseguindo posteriormente agarra-los em segurança. O circo usou durante muitos anos uma diversidade enorme de métodos para enviar os seus artistas para o ar, com o intuito de colocar nos seus espectáculos grandes variedades de acrobacias aéreas.

O Trampolim Individual como desporto competitivo foi pela primeira vez introduzido como disciplina olímpica em 2000 (Sidney), tendo Portugal estado presente nos Jogos Olímpicos de 2004 (Atenas) com o ginasta Nuno Merino, onde obteve o 6º lugar.
 

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Trampolim

O Trampolim é constituído por uma estrutura metálica, com uma lona central constituída por tiras de nylon com 4 ou 6 mm de largura, esta lona é anexada à estrutura metálica através de 120 molas de metal. A cobrir a estrutura e as molas, encontra-se uma parte de segurança constituída por espuma, que impede os ginastas ter um contacto directo com estas superfícies em caso de erro na execução da série.

 

Para aumentar a segurança dos ginastas, estão colocados nos topos do Trampolim 2 colchões colocados sobre plataformas de segurança. As dimensões dos colchões de segurança são de 300 x 200 x 20 cm. 

 

A competição de Trampolim (Individual e Sincronizado) é caracterizada por três passagens: Série Obrigatória ou 1 e Série Facultativa (Preliminares) e mais uma Série Facultativa nas finais. Cada passagem consiste em realizar 10 elementos técnicos consecutivos.

 

 

Duplo Mini-trampolim

Originalmente este aparelho era constituído por dois Mini-Trampolins. A sua construção foi sendo modificada até à apresentação actual.

A primeira parte do Duplo Mini –Trampolim, a que tem um ângulo ascendente, é denominada de “Mount”, sendo a segunda parte (horizontal) denominada de “Spotter/Dismount”.

 

A estrutura do aparelho é metálica com 3.5 metros de comprimento e aproximadamente 2 metros de largura. A altura do DMT é aproximadamente 70 cm. A lona é constituída por tira de nylon de 15 mm de largura, sendo anexadas à estrutura por molas metálicas.

A recepção é efectuada sobre uma superfície de colchões com dimensões as seguintes dimensões 300 x 600 x 30 cm, estando delimitada uma área óptima de recepção de 200 x 400 cm.

 

Na competição de Duplo Mini-Trampolim existem 4 passagens. Duas nas preliminares e mais outras duas nas finais da competição. Cada passagem consiste em realizar o primeiro elemento técnico em uma das seguintes áreas: “Mount” ou “Spotter” seguido de mais um elemento técnico na área designada “Dismout”, constituindo assim dois elementos técnicos por passagem.

Mini-trampolim

A estrutura do aparelho é metálica com 120 x 120 cm. A lona é semelhante à descrita do Duplo Mini-Trampolim com a dimensão de 70 x 60 cm, anexada à estrutura por molas metálicas.

A recepção é semelhante à apresentada para o Duplo Mini-Trampolim.

Na competição de Mini-Trampolim existem 3 passagens. Estas constituem um concurso único, não existindo lugar a preliminares e finais nesta especialidade. Cada passagem consiste em realizar apenas um elemento técnico (salto), após uma corrida de aproximação ao aparelho, devendo o ginasta realizar uma recepção estável em pé, dentro da área devidamente delimitada para o efeito.